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Google parte para o ataque contra sites maliciosos

Google parte para o ataque contra sites maliciosos

30 de novembro de 2016

Vocês se lembram do ótimo filme ‘Bastardos Inglórios’? Sem querer spoilar a história, há cenas interessantes em que oficiais nazistas ganham um ‘presentinho’: uma suástica esculpida à faca (emoji-sustinho) na testa. Afinal, se algum dia eles decidirem que a vida de farda não vale mais a pena, eles não conseguirão esconder seu passado obscuro para a sociedade…a marca do erro estará para sempre visível em suas faces.

 

Digamos que esta é uma boa metáfora para explicar o que vai acontecer em breve com sites maliciosos, que acham muito bonito instalar programas e vírus no computador de quem os acessa.

 

De acordo com o DigitalTrends, mais de 2 bilhões de aparelhos, no mundo inteiro, são protegidos pelo sistema Safe Browsing.

 

O Google irá impedir ao máximo o acesso a estas páginas e estampará, por pelo menos um mês, a marca de “Repeat Offender” (algo como “Criminoso Reincidente”, em tradução bem livre) na página, o que fará o número de acesso praticamente cessar.

 

Esta é a mais nova atualização de segurança do sistema Safe Browsing do Google (que a gente explica melhor abaixo).

 

 

Google identifica rapidinho problemas de segurança nos sites

 

Um site pode entrar para a “lista negra” do Google, basicamente, de duas maneiras:

 

  • quando propositalmente tenta instalar programas, malware ou outros tipos de ameaças de segurança no computador de quem os visita
  • quando um site ‘honesto’ é invadido e scripts maliciosos são instalados, ameaçando a segurança do visitante

 

Normalmente, o Google detecta esses problemas de segurança em sites e tenta avisar o webmaster de que conteúdo perigoso foi encontrado na página. A ideia é que, em primeira instância, o site é honesto, porém sofreu um lapso de segurança e foi invadido.

 

Logo após esse primeiro aviso, o mecanismo de buscas deixa de indexar o domínio como resultado de buscas, até que os programas/scripts/códigos maliciosos tenham sido eliminados. Se o Google detectar que a página está limpa novamente, beleza!, ela volta a aparecer no mecanismo de buscas.

 

Parece um sistema bom e justo, porém o pessoal ‘do mal’ não tem limites. O que estava acontecendo era que esses webmasters malandros limpavam rapidinho o material malicioso de seus sites e, assim que o Google voltava a listá-los em suas buscas, voltavam a instalar as porcarias. Era um jogo de gato e rato que o gigante de buscas acabava perdendo – e muita gente tinha o computador ‘virado’ nesse meio tempo.

 

 

Lista negra contra sites maliciosos

 

Agora, com esta atualização do Safe Browsing, se conteúdo malicioso for constantemente encontrado em um site, ele entrará para a “lista negra” do Google. Na prática, isso significa que:

 

  • Ficará pelo menos durante 1 mês fora dos resultados do Google
  • Caso alguém tente acessar o site via Chrome (ou outros browsers populares), seja em computadores, seja em smartphones/tablets, receberá um aviso gigantesco de “Repeat Offender” antes da página carregar, alertando o visitante que entrar no site é uma fria
  • Não vai adiantar limpar temporariamente os arquivos ‘sujos’: o site ficará, de qualquer maneira, na lista negra do Google por pelo menos um mês

 

“Ao longo do tempo, observamos que um pequeno número de websites parava de ameaçar seus visitantes apenas para que os avisos [do Safe Browsing] fossem removidos, para depois voltar às atividades nocivas”, escreveu em um post Brooke Heinichen, membro do time do Safe Browsing do Google. Brooke explicou, ainda, que dificilmente sites hackeados entrarão para a lista negra, já que ela está reservada para aqueles domínios que claramente tentam enganar os sistemas de segurança do Google.

 

 

Google Safe Browsing – atualizações de Novembro 2016

sites-bandidos

Já que os robozinhos do Google vasculham de cabo a rabo praticamente todos os sites da internet, por que não aproveitar esse poder para checar se há algum problema de segurança nessas páginas?

 

O pessoal do Google teve essa ideia uma década atrás, e há 9 anos colocou em prática os parâmetros conhecidos como Safe Browsing.

 

Desde dezembro do ano passado, os alertas do Safe Browsing também estão aparecendo para usuários das versões móveis do Chrome. Até então, funcionava apenas em desktop.

 

Hoje, em termos simples, o Safe Browsing ajuda a proteger a navegação na internet ao avisar os usuários de que o site que estão tentando acessar possui conteúdo perigoso, como programas que se instalam automaticamente, malware, propagandas abusivas, scripts para pishing ou outras ameaças de segurança.

 

Estar ‘do lado errado’ do Safe Browsing é horrível para qualquer webmaster, pois o número de acessos ao site é praticamente zerado. Assim, ela se tornou uma ferramenta poderosa na luta para manter a internet mais segura. É claro que muita gente tenta driblar o SB. Mas o Google contra-ataca no capricho (no melhor estilo ‘faca na testa’!).

 

 

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