Para entender o poder dos sites específicos para divulgação científica, vamos fazer um rápido estudo de caso.

Imagine que um grupo de pesquisas estude a genética do peixe-zebra (o Zebrafish, modelo tradicional em estudos genéticos). Os cientistias decidem que há muitas histórias interessantes para contar sobre o peixinho e que está na hora de divulgá-las na internet. Afinal, discutindo o peixe-zebra, abre-se espaço também para explicar aos leitores um pouquinho sobre genética, os modelos animais, a evolução da vida…
O site do grupo de pesquisas (que se chama oficialmente ‘GEPZ’!), todavia, tem um endereço na internet assim: http://gepz.ib.universidade.br. Pouco atrativo, não é mesmo? Tanto para potenciais visitantes quanto para os mecanismos de buscas, que ‘pensarão’ que se trata de mais um site institucional, já que está hospedado no domínio de uma Universidade.
Tudo muda quando o grupo decide criar um site novo, chamado de “As Histórias do Peixe Zebra”. O endereço, www.historiasdopeixezebra.com.br, faz todo o sentido para os visitantes e para os mecanismos de busca. Quem procurar por ‘peixe-zebra’ na internet terá uma chance muito maior de encontrar a página.
Mas há muito mais do que um mero endereço da internet nessa história. Por ser um site associado ao GEPZ, porém em um domínio diferente, o “Histórias do Peixe Zebra” permite a criação de uma linguagem e de uma abordagem completamente distintas do site institucional. Algo mais leve, mais leigo, para atrair o público e cativá-lo com as novidades. E isso se traduz, também, no design, que ganha funcionalidades novas e excitantes para manter o fluxo de visitas sempre crescente e gerando fãs para a página.
Com isso, o grupo de pesquisas garantiu duas coisas: que seu site institucional continue no melhor estilo ‘site de universidade’, com informações do grupo, e que seu site de divulgação científica seja algo completamente novo, focado em atingir o grande público e fazer um enorme sucesso na internet.